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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Pro Scouting - Aquilo que o Sporting precisa

Hoje, numa conjuntura internacional adversa, e com o nosso país mergulhado numa crise sem precedentes, e pior, sem fim à vista, cabe saber investir no investimento, parece uma redundância, mas não é...é necessário modernizar, investir um pouco mais, para ganhar, desportiva e financeiramente, mais adiante.
O Scouting do Sporting, neste momento, e pelo menos a médio prazo, está circunscrito a Carlos Freitas e Paulo Menezes, sendo conhecedores profundos do futebol e do Mercado de jogadores, não são, e não devem ser suficientes numa estrutura que se pretende que seja mais eficiente dia após dia.
Funcionando bem e com as armas que tem à sua disposição, o gabinete de Scouting Sporting conseguiu bons reforços, alguns a preço de "saldo", mas ainda funciona de forma redundante, ou seja, existe uma via "criativa", e se esta falhar não existe um "backup", humano e logístico, que salte por cima da "falha"...e isso é entregar o "ouro ao bandido".
Cabe hoje saber onde se encontram as oportunidades de negócio, conhecer os Mercados europeu, sul-americano e africano como a "palma da nossa mão", ter gente a trabalhar individualmente, no quase anonimato, só reportando a quem chefia o Scouting, permitindo assim mais e melhor análise, totalmente independente.
É (penso modestamente) chegada a altura de modernizar, redimensionar e investir num gabinete de Scouting maior, mais eficaz e acima de tudo mais profissionalizado, à semelhança do que se passa em clubes como o Manchester United, Barcelona, Bayern ou AC Milan.
Infelizmente ainda existe uma mentalidade antiquada no seio do futebol português, de que duas ou três pessoas, aliadas a um empresário de jogadores influente, são mais do que suficientes para estar e agir no Mercado de transferências...tal, além de criar possibilidades de existirem relações de favorecimento e promiscuidade, é altamente limitativo.
Um clube nunca deve favorecer um empresário, é essa, e pela minha experiência no que ao Scouting diz respeito, a única via e a regra de ouro a seguir, pois apostar tudo, ou quase tudo, numa linha de rumo é ilógico, e não devem ser tais empresários a fazer, em parte, o trabalho de prospecção de um clube, por muitas e variadas razões...e não são também, os chamados "olheiros" nas horas vagas, alternativas funcionais num clube que se pretende cada vez mais profissional.
É necessário pois melhorar o que já funciona bem, tal visão só trará benefícios ao clube, a médio e longo prazo, sabendo que a "estrada" é longa, por vezes ingrata...mas sempre tendo em mente que uma postura visionária, dinâmica e produtiva só engrandecerá o Sporting na sua actuação no Mercado, colhendo daí os consequentes frutos...haja coragem para "abraçar" tal mudança e projecto.


Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

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